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26/03/2014

Como Gamificar Incentivos a Saúde e Bem Estar

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Como desenvolvedores em tantos outros campos, os criadores de programas e aplicativos de incentivo de saúde e bem-estar começaram a incorporar a gamification em suas soluções, num esforço para envolver os usuários. Infelizmente, as tentativas de “gamificar” saúde e bem-estar nem sempre resultam nos resultados desejados. Por que isso?

A razão pela qual a boa gamification funciona é que ela vai de encontro a necessidades humanas fundamentais que orientam a motivação. Todas as pessoas precisam sentir a sensação de autonomia, competência e relacionamento. Queremos fazer escolhas, crescer, alcançar, e nos conectarmos com outras pessoas. A Gamificação que não contempla verdadeiramente essas necessidades – ou que faz isso de uma maneira muito superficial – não criará o engajamento que os programas de saúde e bem-estar esperam ter. Infelizmente, a forma como as soluções são gamifcadas – especialmente no que diz respeito aos incentivos, tais como crachás, tabelas e sistemas de ponto – não costuma defender os princípios da concepção motivacional.

Então, o que você deve fazer de diferente? Com base em princípios da psicologia motivacional e design da aplicação, recomenda-se o seguinte (supondo, é claro, a aprovação de suas equipes jurídicas e de benefícios). Aqui estão as nossas três principais dicas para que os incentivos funcionem:
1. Alinhar incentivos ao comportamento desejado.

Uma das razões pelas quais muitas soluções gamificadas falham é que as “recompensas” oferecidas não correspondem aos comportamentos que a empresa deseja reforçar. Se você deseja simplesmente que as pessoas façam uma avaliação de saúde, um incentivo financeiro por apresentar as informações do exame pode ser suficiente. Mas se o seu objetivo é realmente reduzir os custos de saúde da população associados a riscos que podem ser modificados, considere amarrar seus incentivos em programas passo a passo como, conceder pontos para caminhadas diárias, para dias cumprindo uma dieta nutricional, ou dias sem fumar. Você não só vai conseguir direcionar os participantes para os comportamentos desejados, mas também irá ajudá-los a se sentirem competentes conforme o trabalho se traduz em recompensas.

 

2. Considerar o que participantes realmente dão valor.

As pessoas são mais propensas a começar e manter um comportamento saudável quando ele se encaixa com algo que elas valorizam. Alguém que valoriza fortemente equilíbrio trabalho-vida pode ser mais propenso a treinar cardio se a recompensa é uma sessão com um personal trainer em casa, enquanto alguém com um traço mais competitivo podem responder melhor a um patrocínio para participar de uma prova de corrida de rua em troca do cumprimento de um programa de condicionamento físico. Oferecer uma gama de opções de incentivo permite que você toque mais facilmente os valores variados de sua população, além de apoiar sentido de autonomia das pessoas.

 

3. Permitir flexibilidade na obtenção de incentivos.

Assim como as pessoas desejam diferentes tipos de recompensas, elas também desejam ganhá-las de forma diferente. É preciso contemplar essas diferenças e adequá-las ao maior número de participantes possível, dessa forma, os desafios e recompensas serão desafiadores para todos, na medida da necessidade de cada um.

Se você quer maximizar os resultados, defina o seu objetivo principal (por exemplo, “a perda de peso para o índice de massa corporal saudável”), mas forneça uma variedade de métodos para alcançá-lo. Isso valoriza a autonomia de cada um dos seus participantes (incentiva o relacionamento na medida em que eles podem ver como outros participantes optam por abordar uma determinada tarefa), e faz a busca pelo objetivo algo mais alcançável.

Utilize estas três dicas simples e você estabelecerá uma base sólida para projetos de programas de saúde e bem-estar mais eficazes.

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