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05/05/2015

Gestão de RH: Tendências em motivação de funcionários

Gestores de RH vem passando por uma profunda reflexão das suas atribuições nas empresas, o que vem acompanhada de uma busca por um papel mais estratégico e menos operacional.

Gestão de RH Tendências em motivação de funcionários

 

Vimos em um post recente aqui no blog sobre o papel do RH em campanhas de incentivo, em que os gestores dessa área vem passando por uma profunda reflexão das suas atribuições nas empresas, o que vem acompanhada de uma busca por um papel mais estratégico e menos operacional.

Essa mudança de cenário e o complexo momento econômico, social e político de 2015 está gerando algumas transformações na gestão das relações no ambiente de trabalho, o que aponta tendência que devem nortear a estratégia dos gestores nos próximos anos, sobretudo no âmbito de motivação de funcionários:

- Estruturas organizacionais e hierárquicas

 

As estruturas hierárquicas tradicionais estão começando a ruir, sendo substituídos, paulatinamente, por sistemas organizacionais mais plenos e transparentes.

No livro “Por que alguém deveria ser liderado por você?” Os autores Robert Goffe e Gareth Jones da London Business School apontam que as empresas irão usar hierarquias cada vez mais plenas para estabelecer uma distância social menor entre executivos, gestores e funcionários, a fim de que todos saibam exatamente o que está acontecendo.

Decisões em hierarquias podem levar mais tempo porque a informação deve fluir através de várias camadas antes de chegar a pessoa certa. Isso pode significar perder oportunidades lucrativas ou reações tardias para ameaças competitivas. O “achatamento” dessas camadas comprime o tempo que se leva para a gerência sênior no recebimento, no processamento e na resposta às informações críticas.

O Google e diversas outras novas empresas são exemplos dessas mudanças. A sede do Google nos EUA possui um modelo organizacional voltado para a liberdade e a motivação de seus funcionários, a qual não existem hierarquias entre os colaboradores, todos eles são divididos em pequenos grupos de trabalho, pequenas células de empreendedorismo para estimular o máximo de criatividade e inovação a equipe.

- Diversidade de equipes e formas de atuação

 

A nova força de trabalho será cada vez mais constituída por uma co-mistura de vários tipos de funcionários a tempo integral, parcial e virtual para efetuar suas atividades. A tecnologia móvel permitirá aos trabalhadores colaborar sobre as fronteiras geográficas de diversos locais. Com a evolução das plataformas móveis, haverá multi-gerações trabalhando em conjunto.

O uso do chamado home office será cada vez mais constante, uma vez que esse tipo de prática traz um conjunto de vantagens para as empresas, como redução de custos, aumento da motivação dos colaboradores e flexibilidade organizacional. Para os funcionários, pode significar o fim do estresse associado ao percurso para o trabalho.

Dentro deste cenário de tendência, algumas questões importantes surgem para gestor de RH. Por exemplo, como motivar e acompanhar profissionais que trabalham por projetos ou de maneira remota, já que o funcionário não terá um vínculo direto com a empresa. Nesse caso, a saída para a empresa pode ser o estabelecimento de desafios como metas de desempenho e bonificá-lo a partir disso.

- Intensificação da Guerra de Talentos e a Geração Y

 

Não há dúvida de que existe uma intensa guerra por talentos no mercado atual e essa guerra tende a se intensificar. As empresas estão se esforçando para encontrar e reter o talento de alta performance que eles precisam para competir em um universo altamente competitivo. Esses talentos serão em sua maioria da Geração Y, o que ira exigir estratégias de recrutamento, engajamento e retenção exclusiva para esses profissionais.

Uma pesquisa da Talenses, consultoria de recrutamento executivo, revelou que esses talentos ficam menos de dois anos na mesma companhia, sendo que 71% deles ficaram de 3 a 6 meses no último emprego. Esse é um dado preocupante e traz à luz a necessidade de gerar uma reflexão dos gestores de RH.

A Geração Y é movida a desafios, querem atividades diferentes e crescer o tempo inteiro. É uma geração que tem muito mais pressa que todas as gerações anteriores juntas. Nesse sentido, os gerentes de RH terão que tornar-se extremamente ágeis e inovadores nos caminhos que possam gerar reconhecimento desses funcionários.

Além das questões já abordadas aqui no texto, proporcionar um bom ambiente de trabalho, definir metas e objetivos, dando a eles mais autonomia, reconhecer e recompensar o trabalho realizado são os principais itens e atitudes que podem ser trabalhadas com esses profissionais.

Em concordância com os argumentos expostos nesse texto, Elaine Saad, Vice-presidente da ABRH Nacional, em entrevista para o portal RH, aponta que o cenário no qual os profissionais de RH terão que enfrentar nos próximos anos será marcado pelo aumento na demanda de gestão de pessoas, pela preocupação com a escassez de talentos e com as formas de retê-los na empresa, por novas abordagens em razão do trabalho modular e remoto resultante das tecnologias de comunicação e pelo aumento da presença e atuação de entidades profissionais e sindicatos.

 

 

 

 

 

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