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15/03/2016

Marketing de incentivo em crescimento

O maior temor dos empresários em relação a 2016 é de que o País não supere a crise econômica. É o que mostra levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

 

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Por outro lado, já há consenso entre os economistas de que a atual situação da economia brasileira tem gerado um ciclo vicioso, difícil de interromper. Como a inflação e as taxas de juros estão altas, as vendas caem e as empresas empregam e investem menos.

No entanto, para alguns setores esse quadro é diferente. É o caso das empresas voltadas ao marketing de incentivo. Segundo a Ampro (Associação de Marketing Promocional), o live marketing, que contempla ações promocionais e de incentivo, gerou uma movimentação de aproximadamente R$ 50 bilhões em 2015, um aumento de 6% em relação ao ano passado (em relação a 2014).

Gilmar Pinto Caldeira, pioneiro no mercado de incentivo no Brasil, disse em entrevista para o portal Propmark que esse setor está crescendo mesmo diante da crise por tratar-se de um recurso bastante eficiente nesse momento a qual a disputa pelo consumidor é muito maior que em situações normais. “Na crise, o cumprimento de metas fica mais complexo, mas necessário. As empresas que deixaram de fazer o marketing de incentivo voltam a usar a estratégia como forma de fazer um estímulo superior ao que vinham fazendo antes”, diz o executivo.

Segundo Caldeira, atualmente existem cerca de 1.500 empresas que usam programas de incentivo no seu dia a dia. “O mercado evoluiu e os prêmios estão cada vez mais sedutores. Como o desafio é maior, foi preciso oferecer um atrativo melhor. Antigamente era mais fácil atingir a meta de performance. Agora as empresas exigem desempenho superior ao ano anterior e, como aumentou muito a concorrência, fica mais difícil atingir a meta e o prêmio tem que ser muito mais sedutor”, comenta.

Hoje, a área de incentivo e relacionamento já representa entre 35% e 40% do volume de trabalho em algumas agências. Em uma  ação de relacionamento feita pela SKY, por exemplo, foca em mostrar para o público premium da marca o quanto ele é importante. “É mostrar e tratá-lo como exclusivo, oferecendo shows, musicais, compras com desconto, entre outros”, conta Sampaio.

Antenada nessa tendência de valorizar clientes exclusivos, a WLC, empresa referência em soluções para campanhas de incentivo, tem buscado aumentar cada vez mais a gama de produtos para gerar catálogos de premiações mais elaborados para públicos seletos. Segundo Luiz Carlos Orlandin, Diretor comercial da empresa, diversos produtos de marcas renomadas como Mont Blanc, Vivara e Le creuset estão sendo incorporados a fim de atender a demanda de campanhas com essa temática.

Para Mônica Schiaschio, diretora-executiva da Ampro, o live marketing é um mercado que vem crescendo nos últimos seis anos e hoje já é reconhecido pelas empresas e marcas de diversos setores da economia como o conjunto de ferramentas mais efetivas para criação de vínculo e fidelização de clientes, sobretudo os clientes internos.

Quando há uma crise geralmente funcionários começam a ser demitidos, os demais trabalhadores acabam ficando inseguros com a possibilidade de serem os próximos. A insegurança gera medo e desmotivação, paralisando as pessoas, o que leva esses profissionais a não executarem bem suas atividades, prejudicando ainda mais os resultados da companhia.

Segundo Mônica, o papel do reconhecimento é tornar a relação entre empresa e colaboradores mais próxima e agradável. “Geralmente são fornecidos com base em datas comemorativas, como Natal, Dia das Crianças ou aniversários. Também podem ser oferecidos como presente para funcionários que completam tempo de casa”, completa a especialista.

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